11 setembro 2005
Caminhos ásperos
Volta e tenta,
se errar, nao esquenta, não;
só quando a gente se enfrenta é que sente
que tudo mudou,
mas o sonho não acabou.
Segue um rumo,
não teme a revolta, não;
só na partida é que a gente se lembra
que um gesto marcou
a ausência de quem ficou.
Solta o teu grito
invicto à luz da razão
e renuncia ao teu rito
contra a liberdade de expressão;
com um verso perdido
no dorso da imaginação,
no voraz retrocesso
do enredo de uma nação.
Abre a mente,
procura uma explicação
para ser mais um radical se entregando
aos esquemas servis
desse jogo de inanição.
1990
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