16 fevereiro 2006

Vácuo


Como os versos nos fogem dos dedos
Roubam nossas mais leves melodias
Levam embora a sílaba que nos deixa com a boca semi-aberta
Entoando uma lágrima que nem nasce e nem rola
Apenas salga e mareia a visão
Na medida exata da angústia...ou talvez da solidão
No vazio opaco do vácuo...ou talvez na escuridão
No silêncio roubado da vida...ou talvez do teu perdão

Chora enquanto pode
A vertigem secará teu coração.

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